Forças Armadas retiram 61 geladeiras, 31 aparelhos de TV e 23 fogões de penitenciária em Roraima
Com ordem de Temer, primeira operação de
varredura no País ocorreu na unidade em que houve 33 assassinatos no
início do ano; drogas, celulares e dinheiro também foram apreendidos
O Estado de S.Paulo
30 Janeiro 2017 | 19h44
Detectores de metais foram usados na operação. Na imagem, militares realizam treinamento com o equipamento
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A cadeia em Roraima foi palco do segundo massacre do ano, no dia 6 de janeiro, quando 33 detentos
foram assassinados. A ação, realizada na sexta-feira, 27, apreendeu
ainda 1,2 quilo de maconha e cocaína, 56 celulares, 136 armas brancas, e
materiais como um garrafa pet contendo pólvora negra, dois sacos com
sementes de maconha, três botijões de gás e duas máquinas de tatuagem.
Os militares recolheram também R$ 607, oito cartões de crédito e uma
carteira vencida de porte de arma.
A operação foi denominada de Monte Cristo II e se estendeu durante toda a sexta, com apoio da Polícia Militar e de agentes penitenciários. Na ocasião, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que os militares entraram no complexo de Boa Vista após o isolamento dos presos num pátio.
A pasta informou que outros Estados já formalizaram junto à Presidência da República para o emprego das Forças Armadas nos presídios. Os procedimentos ocorrerão “nos próximos dias”, disse Jungmann, ressaltando que a operação só ocorrerão em locais que não tenham riscos de conflitos com os detentos. Operações estão sendo planejadas em presídios do Amazonas, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.
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