
Aluna de Elísio Medrado sofre preconceito verbal e conduta sexual na citada por Tamilis Escola Justiniano Bittencourt.
veja o relato dela abaixo
Tamilis Peixoto
BOA TARDE, ELÍSIO MEDRADO!
Minha prima de 13 anos acaba de chegar em casa aos prantos, com o rosto inchado, porque uma professora a humilhou EM SALA DE AULA DIANTE DOS COLEGAS E usou palavras como "NIGRINHA" para se referir à ela, para quem não sabe, O termo "nigrinha" aqui é usado de maneira pejorativa, mas não se refere à cor da pele, e sim à conduta sexual. ISSO MESMO QUE VOCÊS LERAM.
Vejam bem, uma adolescente de 13 anos sofrendo enxovalhos dentro da escola por parte de uma EDUCADORA. Eu espero que hoje à tarde a secretaria de educação dessa cidade se posicione porque medidas já estão sendo tomadas e se depender da minha dedicação e revolta, todos os responsáveis serão devidamente punidos pela justiça.
Doeria menos se tivessem golpeado a mim.
BOA NOITE, ELÍSIO MEDRADO!
Em primeiro lugar quero dizer que sou uma apaixonada pela escola, uma pessoa que acredita na educação e no seu poder único de transformação. Fazem parte da comunidade escolar, os professores, diretores, secretários, alunos e O POVO. A escola existe para servir à comunidade, para servir ao povo porque o povo à mantém. Quando pais deixam seus filhos em uma escola, confiam e imaginam que ali dentro pelo menos estarão guardados de toda a violência física e psicológica que o mundo oferece, que irão evoluir mentalmente num ambiente onde o principal objetivo é a aprendizagem e a troca de saberes.
Bom, aparentemente toda a cidade já tem conhecimento do que ocorreu na escola Justiniano Bittencourt na manhã do dia de hoje, porque o meu telefone não para de tocar. Quero lembrar que a pessoa agredida verbalmente foi uma adolescente de 13 anos de idade, não é à mim que os responsáveis devem explicações, e sim à vítima e à justiça. Eu estou aqui fazendo não apenas o meu papel de prima/tia, mas de cidadã. É meu dever denunciar qualquer tipo de violência física ou psicológica e exigir que os agressores sejam devidamente punidos e vou acompanhar esse caso até o fim. Não abrirei mão de dizer o que precisa ser dito, é bom que o caso tenha repercutido tanto na cidade para que não tentem silenciar quem sofreu a violência, com o intuito de proteger agressores, porque sabemos bem, é a prática mais comum nesse país.
Acredito que nenhum pai, nenhuma mãe gostaria de saber que seu filho estará numa sala de aula com uma educadora que agride verbalmente alunos menores de idade, os contrange e ainda se utiliza de um discurso perverso para tentar silenciar e culpabilizar a vítima. Eu sou uma mulher negra e sobre violência e silenciamento eu entendo bem.
Eu só quero e vou lutar para que a minha prima não sinta medo de estar na escola, afinal de contas, à quem pertence a escola e à quem ela serve?
Minha prima de 13 anos acaba de chegar em casa aos prantos, com o rosto inchado, porque uma professora a humilhou EM SALA DE AULA DIANTE DOS COLEGAS E usou palavras como "NIGRINHA" para se referir à ela, para quem não sabe, O termo "nigrinha" aqui é usado de maneira pejorativa, mas não se refere à cor da pele, e sim à conduta sexual. ISSO MESMO QUE VOCÊS LERAM.
Vejam bem, uma adolescente de 13 anos sofrendo enxovalhos dentro da escola por parte de uma EDUCADORA. Eu espero que hoje à tarde a secretaria de educação dessa cidade se posicione porque medidas já estão sendo tomadas e se depender da minha dedicação e revolta, todos os responsáveis serão devidamente punidos pela justiça.
Doeria menos se tivessem golpeado a mim.
BOA NOITE, ELÍSIO MEDRADO!
Em primeiro lugar quero dizer que sou uma apaixonada pela escola, uma pessoa que acredita na educação e no seu poder único de transformação. Fazem parte da comunidade escolar, os professores, diretores, secretários, alunos e O POVO. A escola existe para servir à comunidade, para servir ao povo porque o povo à mantém. Quando pais deixam seus filhos em uma escola, confiam e imaginam que ali dentro pelo menos estarão guardados de toda a violência física e psicológica que o mundo oferece, que irão evoluir mentalmente num ambiente onde o principal objetivo é a aprendizagem e a troca de saberes.
Bom, aparentemente toda a cidade já tem conhecimento do que ocorreu na escola Justiniano Bittencourt na manhã do dia de hoje, porque o meu telefone não para de tocar. Quero lembrar que a pessoa agredida verbalmente foi uma adolescente de 13 anos de idade, não é à mim que os responsáveis devem explicações, e sim à vítima e à justiça. Eu estou aqui fazendo não apenas o meu papel de prima/tia, mas de cidadã. É meu dever denunciar qualquer tipo de violência física ou psicológica e exigir que os agressores sejam devidamente punidos e vou acompanhar esse caso até o fim. Não abrirei mão de dizer o que precisa ser dito, é bom que o caso tenha repercutido tanto na cidade para que não tentem silenciar quem sofreu a violência, com o intuito de proteger agressores, porque sabemos bem, é a prática mais comum nesse país.
Acredito que nenhum pai, nenhuma mãe gostaria de saber que seu filho estará numa sala de aula com uma educadora que agride verbalmente alunos menores de idade, os contrange e ainda se utiliza de um discurso perverso para tentar silenciar e culpabilizar a vítima. Eu sou uma mulher negra e sobre violência e silenciamento eu entendo bem.
Eu só quero e vou lutar para que a minha prima não sinta medo de estar na escola, afinal de contas, à quem pertence a escola e à quem ela serve?
Sem silêncio e sem o famoso jeitinho brasileiro, a luta continua.
Eu vou ser bem didática porque não sei se as pessoas têm conhecimento da existência do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:
QUANDO UM PROFESSOR HUMILHA, AGRIDE VERBALMENTE UMA ALUNA DE 13 ANOS DENTRO DE UMA SALA DE AULA, O CASO DEIXA DE SER UM PROBLEMA DE RESPONSABILIDADE APENAS DA ESCOLA E VIRA CASO DE POLÍCIA! É CRIME!
QUANDO UM PROFESSOR HUMILHA, AGRIDE VERBALMENTE UMA ALUNA DE 13 ANOS DENTRO DE UMA SALA DE AULA, O CASO DEIXA DE SER UM PROBLEMA DE RESPONSABILIDADE APENAS DA ESCOLA E VIRA CASO DE POLÍCIA! É CRIME!
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